“Ai de mim se não anunciar o Evangelho” (1Cor 9, 16)
E disse-lhes: Ide pelo mundo inteiro proclamar o Evangelho a todas as criaturas. “Quem crer e for batizado será salvo, quem não crer será condenado” (Mt 16,15)
A situação atual, religiosamente falando, é preocupante. Por que? A ignorância religiosa é grande. Nossos cristãos não conhecem, suficientemente, Jesus Cristo, a Igreja, a Palavra de Deus. Os sacramentos não são devidamente valorizados. Ademais, há muita confusão religiosa; surgem, constantemente, novas denominações. Muitas, até agressivas e outras parecem mais supermercados da fé…
A escola, muito pouco favorece a evangelização. As famílias -patrimônio da humanidade – (Bento XVI), está em processo de esfacelamento. A mídia repassa conteúdos questionáveis, quando não preocupantes ou até nocivas. A igreja, através da pastoral de suas dioceses e paróquias, deixa a desejar. Faltam autênticos catequistas e formação para eles. Não basta ter boa vontade. Ademais, os pais que deveriam ser os primeiros catequistas, são omissos. Falta investimento na formação de catequistas. A frequência aos sacramentos e a participação ao culto, após a COVID, como será? Boa pergunta…
O testemunho dos cristãos está comprometido: o domingo se tornou o dia do futebol, da praia ou de outros entretenimentos. Muitas famílias nem participam mais da comunidade. São omissos. Não assumem sua função catequética: SUA MISSÃO. Quem sofre mais com isso? As crianças, ou seja, os filhos. O índice de agressividade é alto entre os jovens e, até, entre casais. O “DA” (Documento de Aparecida) recorda, até o direito das crianças sobre a formação (DA 286-326). Adiantou?
Qual o futuro das crianças e jovens não evangelizados? Como transformar esse quadro? Não são poucas as advertências da Igreja para a renovação pastoral: Roma, CNBB, Dioceses, etc..
Aos catequistas, hoje e sempre, nossa admiração, incentivo e felicitações. Possa Maria, a catequista por excelência, ser referência e modelo para todos ou todas. Parabéns e gratidão. E a todos que te admiram e incentivam.
Texto: Dom Carmo José Rhoden
Fonte: CNBB