A ALEGRIA DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO ENCHE O CORAÇÃO E A VIDA INTEIRA DAQUELES QUE SE ENCONTRAM COM JESUS
Quantos se deixam salvar por Jesus são liberados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria. Desde que o mundo é mundo e até os dias de hoje, em pleno século XXI, somos obrigados a recordar que Jesus Cristo tudo unificou em Si: CÉU E TERRA. Deus, é homem, tempo e eternidade, carne e espírito, pessoa e sociedade. O sinal distintivo desta unidade e reconciliação de tudo em Jesus, é a PAZ.
Cristo é a nossa paz. O anúncio do Evangelho começa sempre com a saudação da paz; e a paz coroa e cimenta a cada momento as relações entre os discípulos. A paz é possível, porque o Senhor venceu o mundo pacificando-o pelo sangue de sua cruz. O anuncio da paz não é a proclamação de uma paz negociada, mas a convicção de que a unidade do Espírito, harmoniza todas as diversidades. A conversão do coração e a reconciliação pela misericórdia divina.
Quando a vida interior se fecha nos próprios interesses, deixa de haver espaços para os outros, já não entram os pobres, já não se ouve a voz de Deus, já não se goza da doce alegria do seu amor, e nem fervilha o entusiasmo de fazer o bem, é um risco certo e permanente, pois muitos caem nele, transformando-se em pessoas ressentidas, queixosas e sem vida. o que não é o desígnio que Deus tem para nós, não é a vida no Espírito que jorra do coração de Cristo ressuscitado.
Todos os cristãos, em qualquer lugar e situação que se encontre, são convidados a renovar neste mês da Bíblia, o seu encontro pessoal com Jesus Cristo, ou, pelo menos, a tomar a decisão de se deixar encontrar por Ele. Não há motivo para alguém poder pensar que o convite de Jesus não lhe diz respeito, já que da alegria trazida por Jesus, ninguém é excluído. E, façamos a reflexão, olhando para dentro de si, e dizer a Jesus: Senhor, deixei-me enganar, de mil maneiras e fugi do vosso amor, mas aqui humildemente, estou novamente para renovar a minha aliança convosco. Eu preciso de vós, aceitai-me mais uma vez nos vossos braços redentores.
Permita-nos Jesus, a levantar a cabeça e recomeçar, com uma ternura que nunca nos defrauda e sempre para nos restituir a alegria verdadeira. E que nada possa mais do que a sua vida que nos impele para ir a diante, e caminhar com firmeza e coragem. É a alegria que se vive no meio das pequenas coisas da vida quotidiana, como resposta ao amoroso convite de Deus nosso Pai: Meu filho, se tens com quê, trata-te bem. Não te prives da felicidade presente.
O Evangelho, onde resplandece gloriosa Cruz de Cristo, nos convida, insistentemente à alegria. A nossa alegria cristã brota da fonte do teu coração transbordante. Ele, que promete aos seus discípulos: Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há de converter-se em alegria. E insiste: Eu os verei de novo. Então o vosso coração há de alegrar-se e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria.
A evangelização é dever da Igreja. Como sujeito da evangelização, porém, é mais do que uma instituição orgânica e hierárquica; é antes de tudo, um povo que peregrina para Deus. Trata-se certamente de um mistério que mergulha as raízes na Trindade, mas tem a sua concretização histórica em um povo peregrino e evangelizador, que sempre transcende toda a necessária expressão institucional.
A salvação, que Deus nos oferece é obra de sua misericórdia e não há ação humana, por melhor que seja, que nos faça merecer tão grande dom. Por pura graça. Deus atrai-nos para nos unir a Si. Envia o seu Espírito aos nossos corações, para nos fazer seus filhos, para nos transformar e nos fazer capazes de responder com a nossa vida ao seu amor.
A igreja é enviada por Jesus Cristo como sacramento da salvação, e através de sua ação evangelizadora ela colabora como instrumento da graça divina. Uma maneira legitima de viver a fé, um modo de se sentir parte da Igreja e uma forma de ser missionário, comporta a graça da nossa missão de sair de si e de peregrinar. O caminhar juntos para os santuários e o participar em outras manifestações de piedade, indo ao encontro daqueles que necessitam da Palavra de Deus.
Quem deseja viver com dignidade e em plenitude, não tem outro caminho e não reconhecer o outro e buscar o seu bem. Assim, não nos deveriam surpreender frases como estas de São Paulo: AI DE MIM SE EU NÃO ME EVANGELIZAR. Ao início de ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento com uma pessoa que dá a vida a um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. “Deus é amor, e o amor é Deus“, como nos ensina o Evangelista João.
Gratidão e agradecimento a Deus, o belo exemplo que nos dão tantos cristãos que oferecem a sua vida e o seu tempo com alegria. É a alegria que vive no meio das pequenas coisas da vida em nosso dia a dia, como resposta ao amoroso convite de Deus nosso Pai: Meu filho, se tens com quê, trata-te bem. Não te prives d felicidade presente. Quanta ternura paterna se vislumbra para detrás destas palavras. Peçamos a Jesus que nos faça compreender a lei do amor. Que bom é termos esta lei. Como nos faz bem, apesar de tudo amar-nos uns aos outros. E rezar pela por irmãos e irmãs, com quem estamos irritados é um belo passo rumo ao amor. E não deixemos que nos roubem o ideal do “AMOR FRATERNO“.
Quando a Igreja faz apelo ao compromisso evangelizador, não faz mais do que indicar aos cristãos o verdadeiro dinamismo da realização pessoal. A vida se alcança e amadurece a medida que é entregue para dar vida aos outros. Isto é definitivamente a nossa missão. Consequentemente, um evangelizador recuperar e aumentar o fervor de espírito suave para a reconfortante de evangelizar, mesmo quando for preciso semear com lágrimas.
E que o mundo de hoje em nosso tempo (setembro – 2023) que procura ora na angustia ora com esperança, possa receber a Boa Nova dos lábios, não de evangelizadores tristes, impacientes ou ansiosos, e sim de ministros do Evangelho, cuja vida irradie fervor, pois foram quem recebeu primeiro em si a alegria de Cristo, uma nova alegria na fé e uma fecundidade evangelizadora. Na realidade, o seu centro e a sua essência são sempre o mesmo: O Deus que manifestou o seu amor imenso em Jesus Cristo, ressuscitado.
Quando lemos o Evangelho, encontramos uma orientação muito clara: não tanto para os amigos e vizinhos ricos, mas sobretudo para os pobres e aos doentes, aqueles que são muitas vezes desprezados e esquecidos, aqueles que não têm com que te retribuir. Não devem subsistir dúvidas e nem explicações que debilite a mensagem do Santo Padre, o Papa Francisco, quando enfaticamente, nos ensina: “Hoje e sempre, os pobres são os destinatários privilegiados do Evangelho, e a evangelização gratuitamente dirigida a eles é sinal do Reino, que Jesus veio trazer.”
Há que afirmar sem rodeios que existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé e os pobres. “E não os deixemos jamais sozinhos.“
E conclui Sua Santidade, o Papa Francisco:
“prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e comodidade de se agarrar as próprias seguranças. E se alguma coisa deve nos inquietar e preocupar a nossa consciência, é que haja tantos irmãos nossos que vivem sem a força, a luz, e a amizade com Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem horizonte de sentido e de vida. Todos, somos chamados a cuidar da fragilidade do povo e do mundo em que vivemos. O mundo precisa de paz, e o nosso coração precisa de amor.”
A Paz de Jesus, o Amor Fraternal de Maria