A MENSAGEM DO PAPA PARA QUARESMA centra-se na revelação de Deus como libertador, resgatando o povo de Israel da escravidão no Egito. Essa experiência é apresentada como a base para a compreensão da Quaresma, um período de reflexão e transformação. A ênfase recai sobre a importância de reconhecer a realidade atual, particularmente o sofrimento dos oprimidos, como uma condição essencial para a verdadeira conversão.
A metáfora do deserto como o lugar do primeiro amor destaca a Quaresma como um tempo de retorno à essência, afastando-se das opressões internas e externas. A narrativa aponta para a necessidade de enfrentar as perguntas de Deus sobre a nossa posição e responsabilidade diante do sofrimento alheio.
O texto critica a “globalização da indiferença” e aponta para a divisão causada por modelos de crescimento prejudiciais. A imagem do Faraó representa esse domínio opressivo que não apenas polui o ambiente, mas também corrompe as almas, criando uma nostalgia inexplicável pela escravidão.
A reflexão sobre a luta destaca a importância de Deus como o agente da libertação, enfatizando a necessidade de resistir à tentação de idolatrar o poder, o dinheiro e outros ídolos contemporâneos. A chamada à ação na Quaresma é apresentada como um processo coletivo, envolvendo a oração, o acolhimento da Palavra de Deus e o serviço ao próximo.
A conclusão destaca a importância de uma abordagem sinodal da Quaresma, sugerindo que seja um tempo de decisões comunitárias contracorrente. Há um apelo para uma revisão dos estilos de vida, com destaque para a importância de abandonar ídolos que nos prendem. O autor enfatiza a necessidade de uma abordagem alegre e libertadora, destacando que a verdadeira penitência não deve ser sombria, mas cheia de alegria.
A mensagem final expressa esperança em uma QUARESMA TRANSFORMADORA que desperte a criatividade e inaugure uma nova era. A coragem de pensar além das adversidades atuais é encorajada, com a fé e a caridade sendo fundamentais para orientar essa jornada em direção à liberdade.