UMA ALIANÇA DE FÉ E PROVIDÊNCIA: O DÍZIMO COMO RESPOSTA DE AMOR

DESTAQUE

Amados irmãos e irmãs em Cristo,

A graça e a paz do nosso Senhor Jesus Cristo estejam com todos vocês.

Em Sua infinita sabedoria, Deus estabeleceu, desde os primórdios da nossa história de salvação, princípios que regem não apenas a nossa vida espiritual, mas também a nossa jornada material como comunidade de fé. Um desses princípios sagrados é o DÍZIMO, um ato que vai muito além de uma simples contribuição financeira. Ele é, antes de tudo, um ato de culto, de confiança e de participação ativa na obra do Reino de Deus.

Observemos a Palavra que nos foi deixada como herança e guia. O apóstolo Paulo, ao instruir a igreja sobre a generosidade, nos apresenta o coração de Deus para a doação: 

“Cada um dê a sua oferta conforme tiver proposto no seu coração, não com tristeza ou por obrigação, pois Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9:7).

Esta é a essência que deve mover as nossas mãos: a ALERIA. Não é um imposto cobrado, mas uma resposta amorosa de um coração transbordante de gratidão pela graça incomparável que recebemos em Cristo.

O dízimo não é uma taxa de associação ou um imposto eclesiástico. É um reconhecimento solene de que tudo o que temos pertence ao Senhor. Como cantou o salmista: 

“Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem” (Salmos 24:1).

Ao devolvermos a décima parte, estamos, na verdade, declarando com nossas ações:

“Senhor, Tu és o dono de tudo. A minha confiança não está na segurança dos bens, mas na segurança do Teu cuidado paternal”.

Na Nova Aliança, selada pelo sangue de Cristo, Jesus nos chamou a uma generosidade radical, fundamentada no amor. Ele nos ensinou a buscar, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, com a promessa de que “todas estas coisas” nos seriam acrescentadas. O próprio Paulo, ao exortar a igreja em Corinto, elogiou os irmãos da Macedônia que, mesmo em sua profunda pobreza, transbordaram em generosidade, dando-se “primeiro a si mesmos ao Senhor” (2 Coríntios 8:5). Este é o cerne da questão: o dízimo começa com a entrega do nosso coração. A mão que doa com alegria é guiada por um coração que se rendeu em amor.

E QUAL É O FRUTO PRÁTICO DESTA OBEDIÊNCIA MOVIDA PELO AMOR?

É aqui que a manutenção da igreja se torna um ministro tangível da nossa fé. O dízimo que você fiel e alegremente entrega não se perde em um abstrato burocrático. Ele se transforma em:

  • Luz e calor que iluminam e aquecem o nosso templo, criando um espaço digno para o encontro com o Sagrado.

  • Sustento para o ministério pastoral, permitindo que nossos líderes se dediquem integralmente ao estudo da Palavra, ao aconselhamento e à oração (1 Timóteo 5:17-18).

  • Ajuda aos necessitados, cumprindo o mandamento de amar o próximo e sustentando os que passam por provações dentro da nossa própria comunidade.

  • Instrumento de evangelização, sustentando missões e projetos que levam as Boas Novas aos que ainda não conhecem a Cristo.

Portanto, irmãos, participar com o dízimo é um ato de amor e um privilégio sagrado. É a expressão prática de um coração agradecido, que reconhece a fonte de toda a benção. É uma semente de amor que plantamos no solo do Reino, com a certeza de que “Deus pode fazer transbordar sobre vocês toda a graça, para que, tendo sempre, em tudo, o que é necessário, transbordem em toda boa obra” (2 Coríntios 9:8).

Não contribua por obrigação, mas por amor. Amor a Cristo, amor à Sua Igreja e amor ao próximo que será alcançado e sustentado por meio desta obra.

Que possamos, individual e coletivamente, experimentar a profunda alegria de dar, e assim ver a graça de Deus transbordar em nossa comunidade de fé.